* Por Paulo Curro, diretor executivo da ABEMF - Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização O mercado de fidelização evoluiu muito nos últimos anos. Seja na maneira como as empresas oferecem benefícios ou como os clientes se relacionam com as marcas. Podemos ver isso de uma forma muito acelerada, principalmente, devido ao uso da tecnologia, que expandiu as possiblidades de engajar clientes. Esse é um processo que não pode ser parado. Em 2024, inclusive, deve se intensificar.

Segundo dados da ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), o segundo trimestre de 2023 registrou 20,4% de aumento no faturamento bruto de seus associados, em relação ao mesmo período do ano passado. O valor chegou a R$ 4,9 bilhões no período. Os pontos e milhas emitidos também cresceram, totalizando 209,7 bilhões no trimestre, resultado 25,9% maior do que o obtido no segundo trimestre de 2022. Desses, 95% foram acumulados através de compras feitas no varejo, indústria e serviços.

Subiu de 72% em 2022, para 85,2% neste ano, o número de consumidores que preferem realizar suas compras em empresas que oferecem programas de fidelidade ou benefícios. Esses são dados da terceira edição do levantamento "Panorama da Fidelização no Brasil", feito pela ABEMF (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização), em parceria com o Tudo Sobre Incentivos, plataforma de educação. Para a associação, essa é uma demonstração de que os programas de fidelidade têm se tornado essenciais para aproximar clientes e marcas.

Por Paulo Curro, diretor executivo da ABEMF A conscientização sobre questões ambientais e o entendimento de que mesmo escolhas pessoais têm impacto ambiental aumentaram o desejo dos consumidores de apoiarem empresas que ajam com responsabilidade social. Segundo o estudo "ESG: A importância e os impactos da sigla pelas lentes de quem consome", desenvolvido pelo Google, 87% dos entrevistados consideram importante a atuação de empresas e marcas nesse sentido.