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E-commerce tem queda em vendas, mas avança em número de shoppers

Setor Desacelera no Brasil

O e-commerce brasileiro registrou queda de 7,3% em vendas no primeiro semestre, somando R$ 119 bilhões. No mesmo período do ano passado, o resultado havia sido de R$ 128,4 bilhões, com avanço de 5,5%. Segundo a 48ª edição da pesquisa Webshoppers, elaborada pela NIQ Ebit, o resultado foi impactado pela queda de 5,2% apurada no número de pedidos. Já o ticket médio recuou 2,1%. "Embora tenhamos essa queda, não houve uma redução na quantidade de shoppers ativos no canal online, apresentando um crescimento de 6% versus o mesmo período do semestre anterior", afirma a NIQ Ebit. Em junho, o e-commerce chegou à marca de 53 milhões de consumidores.

Análise por Categoria
Entre as categorias, perfumaria e cosméticos foi a única que apresentou crescimento, com variação positiva de 5,8% em vendas. As quedas mais expressivas foram registradas em telefonia (40%), moda e acessórios (26,1%) e eletrônicos (23,8%). Já a categoria de alimentos e bebidas recuou 1,4% em faturamento e 34,5% no número de pedidos, enquanto seu ticket médio avançou 50,4%, para R$ 118. De acordo com a NIQ Ebit, "das principais subcategorias que representam 80% da cesta de alimentos e bebidas, as seguintes categorias se destacam, com aumento de ticket acima da média: bombom, chocolate em barra, outros chocolates, leite, salgadinho, leite condensado, bala, outros biscoitos doces e água mineral".

E-commerce Internacional
O percentual de shoppers que realizaram compras em sites internacionais passou de 54% no primeiro semestre de 2022 para 68% no mesmo período deste ano. O levantamento indica que 52% dos shoppers declaram ter comprado menos ou igual ao semestre anterior. Também houve redução de compras em relação aos anos anteriores. Em 2020, o percentual de shoppers que fizeram compras em plataformas internacionais era de 71%. Em 2021 e 2022, o número passou para 68% e 72%, respectivamente.

Compras por Aplicativos
Nos últimos 6 meses, 25% dos shoppers compraram em sites, 15% em aplicativos e 59% em ambas as plataformas. Os aplicativos têm ganhado participação, visto que em 2022 o índice era de 6%. No período, 43% dos usuários usaram aplicativos para fazer compras de farmácia e 32% compraram produtos de supermercado.

23/08/2023
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