Levantamento aponta que 96% das empresas planejam expandir o uso de agentes de IA
A Cloudera, plataforma híbrida para dados, analytics e IA, divulgou seu novo relatório “O Futuro dos Agentes de IA Corporativos”. Segundo os dados, 96% dos entrevistados planejam expandir o uso de agente de IA nos próximos 12 meses e metade pretende fazer isso de forma ampla, em toda a organização. As principais aplicações são bots de otimização de performance (66%), agentes de monitoramento de segurança (63%) e assistentes para desenvolvedores (62%). O levantamento foi feito com cerca de 1,5 mil líderes de TI de empresas em 14 países.
83% das organizações consideram essencial o investimento em IA para manter a competitividade no mercado. Na pesquisa, o Brasil se destacou globalmente, sendo um dos líderes no uso de estratégias de engajamento com clientes baseadas em IA, ao lado dos Estados Unidos e Reino Unido. "O varejo brasileiro tem se mostrado um dos mais inovadores na aplicação de IA para transformar a experiência do consumidor e da personalização ao atendimento inteligente", afirma Rúbia Coimbra, Vice-Presidente da Cloudera para a América Latina.
Grau de adoção
A maioria (57%) dos líderes de TI já implementou agentes de IA nos últimos dois anos — 21% só no último ano —, evidenciando um ritmo acelerado de crescimento. 66% estão construindo agentes em plataformas de infraestrutura de IA corporativa, enquanto 60% utilizam funcionalidades já embutidas em seus sistemas principais. Privacidade de dados (53%), integração com sistemas legados (40%) e altos custos de implementação (39%) são os principais entraves. A pesquisa aponta que o ideal é começar com um projeto de alto impacto e escopo controlado. Esses casos de uso com retorno rápido ajudam a comprovar o ROI, aumentar a confiança interna e pavimentar o caminho para adoções em maior escala.
Principais usos
Em serviços financeiros e seguros, os principais usos são para detecção de fraudes (56%), avaliação de riscos (44%) e assessoria de investimentos (38%). Na indústria, as aplicações se concentram em automação de processos (49%), otimização da cadeia de suprimentos (48%) e controle de qualidade (47%). Em telecomunicações, os bots de atendimento (49%), agentes de experiência do cliente (44%) e monitoramento de segurança (49%) lideram.
