Greeners busca reduzir desperdício na conexão entre indústria e varejo

A Greeners, marketplace B2B que busca reduzir desperdícios da indústria ao varejo, tem como meta triplicar seus números de crescimento a cada ano. "A gente conecta indústrias e distribuidores com pequenos varejistas, que querem se desfazer de produtos em perfeitas condições por algum motivo. Fazemos a parte logística, de pagamentos, e desta forma conseguimos oferecer ótimos produtos por ótimos preços", explica Mariano Mendez, founder da Greeners, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News. Com clientes como Vigor, L'Oréal e Colgate, a empresa une tecnologia e dados com o objetivo de ajudar as empresas superarem o desperdício.

Greentech em Crescimento
"Hoje, temos uma base de clientes em expansão no Brasil todo, em alguns locais mais desenvolvidos, onde a logística, por exemplo, é mais fácil, mas nossa expectativa é crescer cada vez mais", antecipa Mariano. Segundo a greentech (empresa de tecnologia focada em sustentabilidade), toneladas de produtos são descartadas por questões de produção, logística ou ineficiência na sua comercialização, impactando métricas ESG. "Nosso foco é cada vez mais usar a tecnologia para ensinar as indústrias para evitar o desperdício antes dele acontecer", destaca Mariano. Atualmente, a empresa está conectada a 14 redes regionais, que cobrem 230 cidades e têm 472 lojas, além de um operador logístico localizado no Vale do Paraíba.

Impactos do Negócio
Segundo a empresa, a indústria se beneficia ao converter possíveis prejuízos em receita, além de reduzir o desperdício com descarte e logística. Já para o varejo, o impacto positivo é o aumento do fluxo nas lojas, atraindo e fidelizando consumidores de baixa renda. Por fim, os consumidores podem realizar o consumo de produtos de empresas comprometidas com questões ambientais e sociais. "Há uns dois anos, a gente materializou a ideia desse modelo, de não só trabalhar evitando o desperdício, mas também entrar com a questão social, e justamente usar a tecnologia para isso, com um mercado mais eficiente e mais barato", finaliza Mariano.

Texto: Lívia Campos