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Imagem destaque: Be Honest se junta a varejistas para sustentar crescimento dos mercados autônomos
Marcelo Carneiro, sócio-fundador da Be Honest (Crédito: Divulgação / Be Honest)

Be Honest se junta a varejistas para sustentar crescimento dos mercados autônomos

 Em um mercado acirrado com startups de honest market apostando em operações próprias para expandir, a Be Honest vê nos varejistas um pilar estratégico para fortalecer seu negócio e trabalhar de forma conjunta. Com 250 lojas atualmente, a rede tem o Grupo Supernosso como sócio majoritário e possui uma joint venture com o Extrabom Supermercados, bandeira do Grupo Coutinho. “No nosso modelo, diferentemente dos modelos que têm hoje em operação, temos uma grande dependência de parceiros e sócios varejistas no Brasil. Porque a gente entende que o modelo só funciona operacionalmente e financeiramente se tiver o apoio de um grande varejista local por trás”, explica Marcelo Carneiro, sócio-fundador da Be Honest junto a Vitor Casagrande, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News.


Logística Integrada

  A parceria com o Supernosso traz facilidades em frentes como mix de produtos e preços de compras. Além disso, os executivos do grupo ficam próximos da operação, acompanham as demandas de administração e próximos passos, e apoiam parcerias a nível nacional com varejistas e indústrias. “A logística é o grande diferencial do nosso negócio. Não acreditamos que o nosso franqueado ou a operação própria teria o mesmo sucesso sem esse sistema atual, até porque já atuamos no passado com centro de distribuição. Hoje, todo o nosso sistema é integrado com os varejistas. A gente manda o pedido de reposição de cada loja para o e-commerce dos varejistas, que escolhem as lojas que vão separar os pedidos, para o franqueado ou a operação própria só retirar”, detalha Marcelo. Além disso, a Be Honest tem parceiros de abastecimento em Brasília (Super Adega), Uberlândia (D’Ville Supermercados), Goiânia (Costa Atacadista) e no interior de Minas Gerais (Mart Minas).


Honest Market

  Para o empresário, os mercados autônomos são um segmento difícil em relação à visão operacional. “Se não houver parcerias estratégicas com grandes varejistas, é um negócio que terá um foco operacional muito grande e não conseguirá desenvolver novas soluções e receitas. A gente entende que o modelo está validado para o cliente, mas vários operadores estão enfrentando dificuldades de lidar com o crescimento muito rápido ou com prevenção de perdas, que é o grande desafio do segmento”, avalia. Segundo Marcelo, o mercado está em um momento de consolidação e entendimento do modelo. Para sanar a dor do formato e gerar novas receitas, mais uma empresa fará parte do Grupo Be Honest. Em fase de desenvolvimento e contratações, a “Hope” nasce focada em prevenção de perdas e recuperação de crédito. O negócio atuará na operação própria e, futuramente, deve atender outras empresas.


Aquisições

  Após comprar 70 lojas de concorrentes, em uma transação anunciada em julho deste ano, a Be Honest segue em busca de aquisição de novos locais nas regiões onde já atua, com oportunidades mapeadas para os próximos anos em Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal e Goiás. A previsão da rede é chegar a 330 unidades em dezembro. “A gente tem uma projeção de bater 780 lojas até o final do ano que vem e, no máximo em cinco anos, atingir duas mil operações”, antecipa o sócio-fundador. Após “dominar” as praças onde já está presente, a Be Honest quer se juntar a varejistas locais do Nordeste, onde concentrará seus esforços de expansão, para depois planejar sua entrada em localidades como São Paulo e a região Sul. Neste ano, o faturamento deve atingir R$ 30 milhões, contra R$ 20 milhões em 2023.

06/09/2024

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