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Imagem destaque: Perfumaria e Cosméticos: crescimento que vai exigir o uso da tecnologia no atacado distribuidor
Crédito: Divulgação / MáximaTech

Perfumaria e Cosméticos: crescimento que vai exigir o uso da tecnologia no atacado distribuidor

*Por Selva Tassara, CMO (Chief Marketing Officer) da MáximaTech



Um dos setores que mais vem crescendo e despertando o interesse dos brasileiros nos últimos anos é o de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC). O segmento segue em expansão registrando um aumento de 3,5% no número de empresas do setor entre 2021 e 2022, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). 


O dinamismo do setor também está relacionado ao fato de que o Brasil ampliou não somente a demanda interna, como a externa. Ainda segundo a ABIHPEC, o saldo da balança comercial do setor HPPC apresentou superávit de US$ 7.9 milhões no primeiro semestre de 2024, apesar de uma pequena queda nas exportações em relação ao mesmo período de 2023.  


Esse momento positivo tem reflexo direto nas atividades dos atacadistas e distribuidores, que passaram a lidar com uma demanda de expansão tanto para atender o mercado varejista quanto às exportações. Afinal, ambas atuam com especificidades próprias do setor de cosméticos, que demandam atenção às datas de validade, ao armazenamento e ao transporte dos produtos. 


Todo esse cenário de crescimento deste mercado reflete diretamente na Transformação Digital. A busca por tecnologias que ajudem os distribuidores a entenderem as exigências específicas do segmento de cosméticos, que envolvem questões de sazonalidade, lançamentos recorrentes de novos produtos, manuseio e comercialização de itens frágeis - e, muitas vezes, caros - além da diversidade do mix, tipos, e tamanhos de embalagem, se torna uma questão estratégica. 


Assim, uma decisão importante, nesse mercado de grande capilaridade no modelo de distribuição, é buscar por ferramentas que auxiliem a gestão comercial, promovendo visão ampla de todas as etapas da cadeia de abastecimento, desde a realização do pedido até sua entrega, o que permite ao gestor lidar com as complexidades do setor e auxiliar colaboradores que estão na linha de frente, em campo, quando necessário. 


Outro ponto relevante no atacado distribuidor é a necessidade de focar na sua força de vendas externas, implementando aplicações que permitam maior controle gerencial dos representantes, assim como a obtenção de agilidade e de precisão na tomada de decisões, dando às equipes comerciais as condições necessárias para acessar informações em tempo real e ajustar suas estratégias conforme as tendências do mercado, além de capturar novas oportunidades e garantir a satisfação dos clientes. 


Todo esse contexto não pode deixar de envolver os recursos de Inteligência Artificial (IA), que vão permitir ao vendedor fazer sugestões de mix ao cliente, aumentando a capacidade de oferta de forma assertiva, o que, consequentemente, vai ampliar a compra de itens e o ticket médio. 


Seja para o atendimento do mercado interno, seja para as exportações, é fundamental que as empresas garantam que seus produtos cheguem ao destino final no tempo certo e em perfeitas condições. Por isso, é importante investir em soluções de entrega que traçam rotas inteligentes para os motoristas, visando o caminho mais ágil e permitindo o acompanhamento de toda a jornada por partes dos distribuidores e dos clientes. 


E para a organização do armazém, um sistema como o WMS (Warehouse Management System) é um diferencial, especialmente com produtos que correm risco de avaria e inversão, para garantir o controle das mercadorias e o transporte seguro, mantendo a qualidade dos itens.


O panorama deste mercado é de otimismo e expansão e cabe aos atacadistas e distribuidores se prepararem para um movimento de inovação tecnológica que permita acompanhar as demandas de forma competitiva para garantir um atendimento eficiente e, consequentemente, a expansão de seus negócios.

13/11/2024

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