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Entenda o que há por trás das demissões em empresas de tecnologia

Crise das Big Techs

As grandes empresas de tecnologia estão em praticamente todos os lugares da nossa casa se formos parar para pensar. Desde o seu entretenimento com as redes sociais até mesmo itens importantes para casa que você compra através de aplicativos.

Saiba que essa é a realidade de muitas pessoas ao redor do mundo, mas, ainda assim, os tempos não estão favoráveis para as big techs em tecnologia. A Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, tem planos para demitir 10 mil funcionários. Essa é a segunda leva da empresa, que já havia demitido 11 mil colaboradores em novembro de 2022.

Como se não bastasse, a Amazon também tem planos de diminuir ainda mais o seu quadro de funcionários. De acordo com a própria empresa, cerca de 18 mil colaboradores irão perder seu emprego ainda em 2023. O motivo? "Economia incerta."

A Alphabet, controladora do Google, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, também realizou 12 mil cortes. E outra grande do mercado como a Microsoft planeja demitir 10 mil colaboradores, o que representa 5% do seu quadro de funcionários.

O que está acontecendo?
Esse fenômeno, até então nunca antes visto nas empresas de tecnologia, pelo menos as grandes como as que citamos acima, é possível graças a uma série de problemas que ocorreram nos últimos anos.

Somente para ter uma ideia, de tão impactante que esse cenário está se formando na sociedade atual, essa crise é um tema que faz parte da grade curricular de diversas formações, como curso gestão de recursos hídricos, entre outros.

Esse é um tema importante, pois, graças a metodologia do curso aplicada a esse cenário, é possível preparar os alunos para o mercado de trabalho da melhor maneira possível. Seja como for, vamos elencar alguns dos motivos apresentados pelas empresas para essa leva tão alta de demissões.

Instabilidade econômica
Não é de hoje que vemos a economia mundial sofrendo os efeitos da pandemia de coronavírus e da guerra na Ucrânia. Essas causas geraram uma recessão relativamente grande nos países ao redor do mundo, o que fez com que a receita de empresas e pessoas diminuísse.

Como isso impacta as empresas de tecnologia? Muito simples. Grande parte das receitas das grandes big techs vem da publicidade. Se as pessoas não têm dinheiro, logo elas irão priorizar coisas mais urgentes do que pagar para que seus anúncios apareçam nas redes sociais para os usuários.

Prova disso é que a receita da Meta, no último trimestre de 2022, caiu 4%, em relação ao mesmo período de 2021. Apesar disso, a empresa ainda conseguiu lucrar US$ 23 bilhões ao longo de todo o ano passado.

Excesso de funcionários?
As big techs contratam muitos funcionários, seja para estarem preparados para uma alta repentina na demanda, ou então na captação de "talentos" para que outras empresas não tenham acesso a eles.

Em tempos de crise, essa mão de obra pode ser considerada desnecessária, o que não deveria acontecer, já que as empresas focam somente no corte de gastos.

Investimentos em projetos arriscados

Poderíamos resumir esse motivo em somente uma palavra no caso da Meta: metaverso. Anunciado em 2021 pelo criador da empresa Mark Zuckerberg, até o presente momento não teve o interesse de patrocinadores que era esperado, e, além disso, também não teve nenhuma perspectiva de retorno financeiro.

Isso porque o projeto está em fase de testes e não foi lançado ainda. Ou seja, até o presente momento foram gastos US$ 15 bilhões, e nada de lucro. Com a queda na receita com a única forma de entrada de dinheiro da empresa, se quiserem manter esse projeto, concessões terão que ser feitas.

19/04/2023

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