Bem Brasil evolui estratégia de canais com embalagens e ativações direcionadas

 Para reforçar sua atuação no ponto de venda, a Bem Brasil quase triplicou o número de promotores para auxiliar no abastecimento. O investimento faz parte de uma estratégia de aproximação da indústria com os clientes. “Nesse último ano, temos nos destacado muito no super grande e no super pequeno. A gente sempre teve uma participação muito forte no cash & carry e nos últimos dois anos, estamos aumentando o quadro de colaboradores no varejo, seja para atendimento direto ao super grande, ou indireto via distribuidores para atender o pequeno. Então são dois canais que a gente vem evoluindo bastante”, explica João Ricardo Coleoni, Diretor Comercial da Bem Brasil, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News.

Adequação de embalagens

 O executivo atribui o avanço à uma estratégia baseada em três pilares: mais pessoas da indústria próximas aos varejistas, embalagens específicas e abastecimento mais adequado ao PDV. Na parte de embalagens, as versões menores ganham destaque nos supermercados, enquanto para o cash & carry são distribuídos pacotes com tamanhos médio e grande. “Há 16 anos, a Bem Brasil começou com embalagens menores. Houve uma migração para as embalagens maiores, com o aumento de consumo de batata pré-frita congelada. E hoje, devido ao cenário econômico, a gente vem trabalhando cada canal com uma embalagem adequada para o público específico dele”, detalha João Ricardo. Ao todo, são aproximadamente 140 SKUs no portfólio.

Ativações

 Representando quase metade do faturamento de varejo, o cash & carry é o canal mais significativo para a Bem Brasil. No formato, a aposta tem sido um trabalho de degustação com novos produtos. “Estamos lançando o Stick de Queijo, que é focado para o food service. Além de alguns produtos específicos que a gente começou a produzir aqui no Brasil, como Anéis de Cebola. Então temos feito ativações direcionadas para esses lançamentos focados no food service.” Já em supermercados, a empresa concentra seus investimentos em campanhas de premiações, enquanto no pequeno varejo a indústria realiza campanhas via distribuidores. Neste segundo semestre, a Bem Brasil promoverá uma campanha focada nos consumidores e envolvendo todos os canais.

Tendências

 Com as mudanças do mercado varejista, a empresa observa novos formatos com cautela. É o caso do honest market. “A gente vê que o impacto desse formato no número geral da companhia ainda é muito pequeno. Por serem pequenos, existe uma complexidade de espaço para o nosso produto, por ser congelado, e de logística de abastecer pacote por pacote. A gente quer estar presente, estamos em estudos, mas por enquanto temos pequenas presenças pontuais”, avalia o diretor. Em produtos, a Bem Brasil acompanha uma tendência de crescimento dos snacks. “O anel de cebola triplicou a venda no último ano. Tem o Hash Brown também, que é um foco para o segundo semestre, e o Stick de Queijo, que tem performance muito boa. Tem oportunidade e dá para crescer muito em snacks”, finaliza João Ricardo.