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Faturamento do varejo cai 1,3% em julho, segundo o ICVA

 O faturamento do varejo em julho caiu 1,3%, descontada a inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, a receita de vendas registrou alta de 2,8%. Os três macrossetores (bens duráveis e semiduráveis, bens não duráveis e serviços) recuaram. No caso de bens não duráveis (-1,8%), a maior variação negativa ocorreu no segmento de Livrarias e Papelarias. Em serviços, a queda de 0,9% foi influenciada pelo segmento de Estética e Cabeleireiros. E Vestuário e Artigos Esportivos foi o segmento que apresentou a queda mais acentuada em Bens Duráveis e Semiduráveis (-0,8%). “As quedas em dois segmentos, Bares e Restaurantes e Supermercados e Hipermercados, ajudam a explicar boa parte da retração do varejo em julho. Esse movimento também foi observado nos meses de abril e junho deste ano”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. 


Retomada no RS 

  Diferente da média nacional, o varejo no Rio Grande do Sul registrou crescimento em julho de 2,9%. “A alta foi impulsionada por vendas de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, o que sugere uma retomada do varejo gaúcho”, diz Alves. O e-commerce avançou 8,1% em julho no país. Já as vendas presenciais cresceram 1,6% em relação ao mesmo mês de 2023. De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a julho de 2023 foram: Sul (0,0%), Sudeste (-2,2%), Nordeste (-2,7%), Norte (-2,9%) e Centro-Oeste (-4,5%). Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – os resultados foram: Sul (+3,3%), Sudeste (+3,2%), Norte (+0,9%), Nordeste (+0,7%) e Centro Oeste (0,0%).

12/08/2024

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