E-commerce alimentar puxa resultado positivo do GPA no 3º trimestre

   No terceiro trimestre de 2024, o GPA registrou um aumento de 17,2% na receita do e-commerce, acelerando o crescimento dos trimestres anteriores. A penetração das vendas do e-commerce em relação ao total de vendas alimentares atingiu 12,5%, representando um incremento de 1,4 ponto percentual em relação ao ano anterior. Segundo a companhia, os números consideram as vendas B2C dos canais próprios (1P) e das plataformas parceiras (3P). Ainda, houve uma penetração de 35,4% em perecíveis nas vendas digitais no canal 1P, avançando 2,1 pontos percentuais em comparação com o ano anterior e superando, pela primeira vez, o patamar de 35%.

Desempenho das Bandeiras 

  No período, as vendas totais foram de R$ 4,8 bilhões, com um aumento de 1,9%. O formato proximidade (Minuto Pão de Açúcar, Mini Extra e Pão de Açúcar Fresh) segue em destaque, com aumento de 13,7%, suportado pela abertura de 43 lojas nos últimos 12 meses, sendo 12 unidades no terceiro trimestre, que também teve o fechamento de 10 operações (6 de proximidade, 3 da bandeira Extra Mercado e 1 Pão de Açúcar). No Pão de Açúcar, as vendas mesmas lojas cresceram 4,6%, mostrando uma aceleração em relação ao trimestre anterior. De acordo com o GPA, esse crescimento foi impulsionado pelo aumento tanto do volume de vendas quanto do preço médio, especialmente em setembro. No Extra Mercado, a alta de vendas mesmas lojas atingiu 5,8%, apresentando o maior crescimento da série histórica iniciada no primeiro trimestre de 2022. Já em proximidade, ao comparar as mesmas lojas, foi registrado um avanço de 4,6%.

Resultados da Companhia 

  O lucro bruto alcançou R$ 1,2 bilhão de julho a setembro, com margem de 27,7%, o que representa uma melhora de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Essa evolução contínua do lucro bruto em comparação ao ano anterior deve-se, principalmente, pela aceleração dos ganhos nas negociações comerciais; pelos ajustes operacionais nas bandeiras e formatos; por conta do crescimento das receitas de retail media; e, ainda, pela redução dos custos logísticos, parcialmente impulsionada pelo projeto de Orçamento Base Zero. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 399 milhões, refletindo crescimento de 22,6% com margem de 8,9%, o que representa uma melhora de 1,5 ponto percentual em comparação ao terceiro trimestre de 2023.