Consumo nos lares brasileiros acumula alta de 2,52% até setembro
O consumo nos lares brasileiros cresceu 0,95% em setembro, frente ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o monitoramento mensal da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado do ano, o indicador tem alta de 2,52% e permanece alinhado às projeções do setor de crescimento de 2,50% em 2024. Na comparação com agosto, o indicador registrou queda de 1,30%, influenciado pelo efeito calendário e pelo aumento sazonal de 15% no consumo na celebração do Dia dos Pais. “A aceleração da inflação oficial em setembro tem reflexos na cesta de abastecimento do lar. Fatores climáticos (queimadas e estiagem prolongada) não só pressionaram os preços dos alimentos como as carnes e as frutas, mas também elevaram os preços da energia elétrica, exigindo do consumidor mais equilíbrio no orçamento doméstico”, analisa Marcio Milan, vice-presidente da Abras.
Abrasmercado tem alta de 2,34%
A proteína animal e os produtos básicos elevaram os preços da cesta em setembro. Na carne bovina, os cortes do dianteiro subiram 2,96% e os cortes do traseiro, 3,79%. No mês, os preços do pernil subiram 3,67% e do frango 0,59%. A única queda veio dos ovos, com recuo de -1,73%. As outras altas vieram dos preços de produtos básicos como o café torrado e moído (4,02%), óleo de soja (3,53%), massa sêmola de espaguete (1,18%), leite longa vida (1,17%). De janeiro a setembro, as principais altas acumuladas são: café torrado e moído (24,92%), leite longa vida (21,66%), arroz (9,75%), pernil (5,96%) e óleo de soja (5,37%). Com as variações registradas no mês na comparação com agosto, o Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços da cesta composta por 35 produtos de largo consumo – registrou alta de 0,90% na média nacional. Os preços da cesta passaram de R$ 732,82 para R$ 739,44. No acumulado do ano, a alta é de 2,34%.
