Divisão Property Investe em Tecnologia e Complexos Multiusos

Por meio da divisão Property, o Carrefour tem investido em soluções de tecnologia para acelerar as vendas dos lojistas de seus shoppings e galerias comerciais dos hipermercados. A unidade de negócios é focada na gestão do portfólio imobiliário do grupo, que contempla 310 imóveis próprios, mais de 140 galerias e dois shopping centers - Butantã Shopping e Jardim Pamplona Shopping -, além de um alugado. "Estamos potencializando nossos investimentos em inovação, inteligência artificial e tecnologia. Neste ano, lançamos duas soluções para os 2.100 lojistas parceiros: Compra Digital e Upperbag", revela Marina Dias, Diretora de Operações e Marketing do Carrefour Property, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News.

Conversão Cresce com Nova Ferramenta
Com 37 mil visualizações e 260 lojistas plugados, a Compra Digital é uma página eletrônica que dá visibilidade virtual a parceiros de todo o país. "Já o Upperbag usa inteligência artificial para enviar peças para a casa do cliente, de acordo com o seu perfil. Lançada há dois meses, a ferramenta tem conversão de quase 10%", explica Marina. Um serviço de entrega dos produtos que os clientes mais compram também está sendo estudado para implementação no complexo multiuso Alto das Nações. "A primeira etapa deve ser entregue no segundo semestre de 2022 e inclui um centro comercial e um novo conceito para o hipermercado Carrefour, que foi o primeiro da rede no Brasil", afirma Filipe Oliveira, Diretor de Desenvolvimento Imobiliário do Carrefour Property.

Novos Empreendimentos em Potencial
A segunda etapa do empreendimento, localizado em São Paulo (SP), está programada para 2026, com a entrega das torres corporativa e residencial. Segundo o executivo, a expectativa é que a estrutura receba 13 mil pessoas por dia. "Outros 68 de nossos ativos têm potencial para esse formato de empreendimento multiuso. O objetivo é replicar o modelo", destaca Filipe. Os próximos projetos também envolvem investimentos em soluções de autoatendimento e novas formas de utilização dos espaços. "Temos um grande potencial imobiliário na exploração dos nossos ativos, inclusive de criação de mais ABL (área bruta locável)", antecipa Marina. Para a diretora, operações complementares, como as galerias, aumentam o tempo de permanência do consumidor nos seuscentros comerciais.