Mercado de stablecoins cresce no Brasil
No mês de junho foram movimentados R$ 9,63 bilhões em USDT (Tether), o que representa um impulsionamento de 32% em relação a maio, segundo dados da plataforma Biscoint. O volume total negociado saltou de 1,28 bilhão para 1,73 bilhão de USDT, e a média diária de negociações subiu de 41,28 milhões para 57,66 milhões de unidades. O avanço ocorreu mesmo com uma leve queda no preço do ativo. Nacionalmente, a corretora brasileira com maior destaque na movimentação de USDT foi o Bitybank. Em junho, a exchange foi responsável por 5,4% do volume negociado no par USDT-BRL. O avanço mostra uma expansão no uso de stablecoins (criptomoedas pareadas em algum ativo estável) como alternativa para pagamentos, remessas internacionais e proteção de valor.
Cenário brasileiro
No Brasil, o uso de stablecoins se tornou tendência, como dizem os dados internos do Bitybank: 50% de toda a movimentação dentro da plataforma já ocorre via stablecoins, e as transações com esse tipo de ativo cresceram 160% no último ano. Assim, segundo a plataforma, as stablecoins se consolidam como infraestrutura essencial para o novo ciclo financeiro digital.