Estudo Aponta que 63% do Brasileiros Pesquisam Preços
Hábitos de Consumo
Segundo o estudo Total Retail 2017, sobre hábitos de
compra no varejo, realizada pela PricewaterhouseCoopers - PwC e divulgada em
coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (8), em São Paulo, 63% dos
brasileiros estão mais atentos na hora de compras e fazem pesquisa de preços em
diferentes varejistas antes da efetuarem a compra. Além da medida para
economizar, os brasileiros mudaram hábitos e 49% dos entrevistados disseram ter
reduzido a frequência de entretenimento (restaurantes, bares e outros). Dos
pesquisados, 46% visitam lojas em busca de ofertas e 43% afirmaram ter
restringido as compras apenas a itens de primeira necessidade. Segundo a
pesquisa, tão logo a economia dê sinais de melhora, 41% dos brasileiros
pretendem preservar os hábitos de consumo adotados no cenário atual e guardar
dinheiro, e 38% dos entrevistados pretendem efetuar mais compras à vista.
?Por conta da crise econômica, o brasileiro se viu forçado a
reduzir os gastos e buscar melhores ofertas e oportunidades de descontos em
pacotes de compras?, afirma Ricardo Neves, sócio da PwC e especialista em
Varejo e Consumo.
Compras Online
Segundo a pesquisa, as compras online estão ganhando relevância no Brasil, nos
últimos anos. Hoje, 55% dos entrevistados afirmam efetuar compras pela internet
mensalmente. O smartphone foi o canal que apresentou maior crescimento de 2012
para cá. Era utilizado por 15% dos consumidores, e hoje este percentual subiu
para 31%. ?A evolução tecnológica dos dispositivos e a conveniência do canal
explica o crescimento do uso dos smartphones nas compras?, comenta Neves.
Perfil de Consumo
A pesquisa mostra ainda que, no Brasil, 53% pesquisam produtos online contra
44% na média mundial e 45% comparam preços ante 38% na média dos outros países.
Apesar de receberem ofertas e pesquisarem preços via smartphone, 64% dos
brasileiros temem pela segurança da privacidade de suas informações circulando no
ambiente online. Os produtos mais comprados via web são livros, músicas,
videogames e eletrônicos. As categorias de alimentos, móveis, decoração e
materiais de construção ainda mantém hábitos de consumo a partir das lojas
físicas, onde o consumidor consegue experimentar e testar produtos antes de
concluir a compra.