VR Software Quer Sanar Dores do Varejo com Automação
Soluções para Supermercados


A VR Software, provedora
de soluções para o setor supermercadista, tem investido em três projetos
principais: conciliador de cartões, CRM e e-commerce. Desde o início da
pandemia, a empresa observou uma procura maior por essas tecnologias. "O CRM já
vinha com crescimento expressivo nos últimos três anos e o conciliador faz
parte do portfólio há uns dois anos, ambos muito focados em atendimento e
fidelização. Já o e-commerce próprio é um dos produtos mais novos", revela
Vinicius Borgo, sócio-diretor da VR, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro
News. A empresa já atuava no canal online por meio de parcerias. "O nosso
e-commerce foi lançado há dois meses e conta com 270 supermercados, entre
clientes que fecharam contrato e que já implantaram a solução, fora os que
atendemos com soluções de terceiros", complementa.
Novas Tecnologias no Portfólio
Com atendimento a 1.850
supermercados de todas as regiões do país, a VR Software pretende expandir a
gama de serviços oferecidos ao setor. "Estamos atentos às dores dos
supermercadistas, desde a entrada da nota fiscal até o contábil, e queremos criar
ferramentas que gerem produtividade e automação de processos", reitera Renato
Domingos, também sócio-diretor da empresa. Dentre as tecnologias no radar da
VR, há soluções como: integração com bancos e API, para otimizar a geração de
documentos; monitor de ponto de venda, em que o varejista consegue
supervisionar todas as lojas da rede; PDV móvel, para o cliente coletar a
mercadoria e não precisar pegar fila; e troco digital, pelo qual o valor é
armazenado em uma carteira digital - segundo o diretor, esta solução tem maior
demanda no Norte e no Nordeste.
Setor em Transformação
Em 2021, a empresa
completa 15 anos de mercado e prevê crescer até 22% em faturamento, seguindo
uma média de alta anual de 20%. A VR Software atua de maneira consolidada em 16
estados e, nestas localidades, pretende expandir para novas praças, além de
outros estados. Neste semestre, serão abertas duas unidades em Maringá (PR) e
na Grande São Paulo (SP). Para os diretores, a digitalização do varejo
supermercadista é um caminho sem volta. "O cenário fez com que o dono do
supermercado percebesse que está perdendo clientes que eram fiéis porque o
concorrente está usando e-commerce", avalia Renato. "Muitos vão analisar o
quanto compensa, porque implantar e-commerce requer pessoas para separar os
produtos, entregá-los etc.; é uma operação paralela à loja física. Mas quem
mantiver esse canal sairá ganhando futuramente", conclui Vinicius.