No 2º trimestre, Grupo Carrefour cresce puxado pelo Atacadão
As vendas consolidadas totalizaram R$ 30,5 bilhões no segundo trimestre de 2024, alta de 4,9% se comparado com o mesmo período de 2023, com crescimento de vendas LfL (mesmas lojas) de 7,4% no Atacadão, 2,5% no Sam’s Club e 2,3% no Carrefour Varejo. “No segundo trimestre de 2024, vivenciamos um momento forte de vendas em todas as unidades de negócios que sustentaram um crescimento de 20% do EBITDA. No Atacadão, tivemos crescimento de duplo dígito nas vendas, puxado pela retomada do B2B e implementação bem-sucedida das iniciativas comerciais voltadas ao B2C”, comenta Stephane Maquaire, CEO do Grupo Carrefour, em nota. Por sua vez, no e-commerce, o GMV atingiu R$ 2,9 bilhões no período (9,6% das vendas), um aumento de 41,3% impulsionado pelo crescimento nas vendas de 1P alimentar, que atingiu R$ 1,7 bilhão no trimestre (71,4% ano a ano).
Resultado das Bandeiras
No Atacadão, as vendas somaram R$ 22,1 bilhões, 10,2% acima do segundo trimestre de 2023. O desempenho se dá por conta do aumento das vendas LfL e da expansão de 3,8% ano a ano, com adição de 13 novas lojas nos últimos 12 meses. As antigas operações do Grupo Big convertidas em Atacadão são responsáveis por 11,5% das vendas do segmento. Na bandeira do clube, as vendas alcançaram R$ 1,7 bilhão, com aumento de 16% puxado por uma combinação de expansão e crescimento LfL de 2,5% ano a ano. Já no varejo, as vendas no Carrefour foram 11,3% menores. Segundo o Grupo, a queda está ligada à redução de 20% na área. Como parte do plano de ajuste no portfólio e simplificação da estrutura do formato, foram convertidas 11 lojas de varejo nos últimos 12 meses e 126 unidades foram fechadas. Além disso, durante o segundo trimestre de 2024, a parceria com o Supernosso - para a operação de 15 supermercados em Minas Gerais - foi encerrada.
Enchentes no RS
Até 1º de maio, o Grupo Carrefour operava 98 lojas no estado do Rio Grande do Sul, incluindo 30 unidades do Atacadão, 11 hipermercados e 3 Sam’s Club, que juntos representavam aproximadamente 6% das vendas. Das 44 lojas de formato grande, 8 foram impactadas pelas enchentes e, destas, 5 unidades já foram reabertas. As lojas do Rio Grande do Sul que permaneceram abertas ao longo do segundo trimestre apresentaram crescimento de vendas LfL (mesmas lojas) acima da média do portfólio, mesmo com congelamento de preços implementado. No estado, houve um fechamento da bandeira de cash & carry.