Após gerar uma economia recorde de R$ 48 bilhões nos gastos com energia elétrica em 2023, o mercado livre de energia entra em uma nova fase neste ano, com a abertura para consumidores de energia em média e alta tensão - que têm demanda menor que 500 kW (kilowatts). "Com isso, todo consumidor do mercado B2B que têm conta acima de R$ 6 mil passa a estar habilitado para comprar no mercado livre de energia, deduzindo-se que ele está ligado em média e alta tensão", explica Cláudio Ribeiro, CEO da comercializadora de energia 2W Ecobank, em entrevista ao Jornal Giro News. Neste mercado, o cliente pode selecionar e contratar o serviço diretamente da empresa geradora de energia.

A Pátria Investimentos anuncia a criação da Tria Energia, empresa que nasce como uma comercializadora de energia com foco inicial em trading e produtos de crédito associados à energia. A companhia contará com um aporte de R$ 120 milhões e é resultado de uma sociedade com os executivos Daniel Lima, Thiago Natacci, Rodrigo Pelozzon e Heloy Rudge. O mercado livre de energia representou 37% do consumo do Brasil em 2023 e, segundo a empresa, tem um alto potencial de crescimento com a recente abertura para migração de consumidores conectados em média e alta tensão.

O Mart Minas e a Cemig concluíram a negociação do primeiro contrato de autoprodução de energia do estado de Minas Gerais. O acordo no mercado livre de energia vai garantir o arrendamento de parte do parque solar fotovoltaico da UFV Jusante, em São Gonçalo do Abaeté (MG), visando a autoprodução de 20 megawatts de potência de energia renovável a partir de maio de 2024. Com isso, serão abastecidas 62 lojas do Mart Minas e 19 do Dom Atacadista, que atua no Rio de Janeiro. Dessa forma, as redes se tornarão os primeiros clientes do segmento alimentar a operar com autoprodução de energia elétrica.