Neste ano, as vendas do comércio eletrônico devem alcançar R$ 23,33 bilhões no Natal, o que representa um aumento de 9,91% em relação aos R$ 21,23 bilhões registrados em 2023. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O ticket médio deve subir para R$ 639, com expectativa de 36,48 milhões de pedidos durante o período.

As vendas do e-commerce devem atingir R$ 17,9 bilhões no Natal, considerando o período entre os dias 20 e 25 de dezembro. O número representa aumento de 3,32% em relação ao mesmo intervalo de 2022, que registrou movimentação de R$ 17,32 bilhões. A projeção é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Os consumidores devem gastar aproximadamente R$ 460 em compras online de presentes para a data, contra R$ 450 no ano passado. A pesquisa ainda aponta que o número de pedidos deve chegar a 39 milhões, acima dos 38,5 milhões registrados no Natal de 2022 e o maior patamar desde 2018.

As vendas do e-commerce brasileiro somaram R$ 40 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com queda de 4,3% em relação ao mesmo período de 2022. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). "A redução no faturamento de empresas que enfrentaram problemas no balanço, a questão fiscal que afetou companhias estrangeiras e a manutenção dos juros, que prejudicou as vendas a prazo, são alguns dos motivos por trás dessa queda", afirma Mauricio Salvador, presidente da entidade. Para o Dia das Mães, a ABComm projeta crescimento de 3% nas vendas.

*Por Mauricio Salvador, presidente da ABComm Já sabemos que os últimos anos foram marcados por profundas transformações no varejo e nos hábitos de consumo da sociedade, certo? Em decorrência de todo o cenário enfrentado durante a covid-19, o mercado digital cresceu exponencialmente. Mas fato é que, com ou sem pandemia, novas estratégias devem ser adotadas sempre para atender às constantes necessidades dos consumidores. Afinal, tudo muda o tempo todo e, inevitavelmente, as transformações de ontem, hoje e de amanhã refletem nas atuais tendências do mercado on-line e, claro, no que está porvir.

As vendas totais registradas no e-commerce brasileiro atingiram R$ 169,6 bilhões em 2022. O valor representa crescimento de 5% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Foram cerca de 368,7 milhões de pedidos, com ticket médio de R$ 460. Os segmentos em destaque foram eletrodomésticos, telefonia, eletrônicos, casa e decoração, informática e moda. De acordo com a ABComm, o setor de alimentos e bebidas também registrou crescimento, influenciado pela Copa do Mundo. Hoje, as vendas pela internet representam mais de 10% do varejo nacional.

Enquanto nas lojas físicas o contato com o produto influencia na decisão de compra, no online, os empreendedores devem explorar outras estratégias. Para Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), os principais fatores que conferem vantagens ao e-commerce são o conteúdo e a comparação de produtos. "Na loja online, é possível colocar um produto lado a lado do outro e comparar preços, características e tamanhos, enquanto na loja física é necessário entrar de uma em uma para a comparação", revela, com exclusividade ao Jornal Giro News.