A companhia de alimentos JBS encerrou o terceiro trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 573 milhões, revertendo o prejuízo apresentado no trimestre anterior, e com receita líquida de R$ 91 bilhões, que representa crescimento de 8% na comparação anual. No período, cerca de 75% das vendas globais da companhia foram realizadas nos mercados domésticos em que a JBS atua, e 25% por meio de exportações. Indo pelo caminho contrário o Ebitda ajustado - lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações - foi de R$ 5,4 bilhões, queda de 43% se comparado ao mesmo período do ano passado.

Dona de marcas como Seara e Friboi, a JBS apresenta uma nova identidade visual, com novas cores em seu logo. O nome da companhia passou a contar com tipologia mais moderna e cantos arredondados, além de parênteses ao invés das antigas elipses. A cor vermelha deu lugar a tons de azul e verde, que têm como objetivo representar as diferentes proteínas e localidades em que a JBS está presente, além de sua evolução de frigorífico para empresa de alimentos. A partir de hoje (16), a sede da companhia, na capital paulista, já exibe as mudanças em todas as aplicações visuais, desenvolvidas em parceria com a FutureBrand.

A companhia de alimentos JBS anuncia um plano de dupla listagem de suas ações, no Brasil e nos Estados Unidos, com o objetivo de ampliar a sua capacidade de investimento. "A dupla listagem criará condições para valorização da companhia, ampliará a capacidade de financiar o seu crescimento a um menor custo, acelerando sua estratégia de diversificação, de valor agregado e marca", afirma Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS. Com a operação, as ações serão negociadas na Bolsa de Valores de Nova York e na B3, sediada em São Paulo. "Esta proposta atrairá uma base mais ampla de investidores com maior capacidade financeira."

A JBS, empresa global de alimentos, encerrou 2022 com o maior faturamento de sua história, R$ 375 bilhões, o que representa um crescimento de 6,9% na comparação com o acumulado de 2021. A companhia destinou R$ 13,1 bilhões à expansão dos seus ativos e aquisições, com foco em ampliar a produção de itens de valor agregado. "Entramos em 2023 com uma posição confortável de caixa, endividamento estabilizado e sem vencimentos de dívida expressivos no curto prazo. Temos muito valor a capturar de nossos investimentos recentes, com amplo potencial para fortalecer o nosso crescimento", destaca Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.