Confiança dos empresários diminui, mas expectativa cresce, segundo índice
Recuperação da Confiança no Mercado
Com o aumento do investimento para as empresas conseguirem se
recuperar depois de alguns anos de caos econômico que foi a pandemia de
Covid-19, os empresários estão recuperando a sua confiança no mercado
novamente. Pelo menos é o que aponta o Índice de Confiança do Empresário
(ICEI), publicado em junho de 2023 e realizado pela Federação das Indústrias do
Tocantins (Fieto), entre 1º e 13 de junho do mesmo ano.
O que a pesquisa diz?
Segundo a pesquisa, o índice de confiança dos empresários em 2023
bateu 49 pontos. Essa é uma queda de 10,5 pontos, em relação ao ano anterior, que
atingiu 59,5 pontos. De acordo com as métricas da pesquisa, se os pontos estiverem
abaixo de 50, significa que os empresários consultados estão tendo falta de
confiança na economia nacional para expandir seus investimentos.
Confiança
baixa, mas expectativa nas alturas
Apesar da confiança relativamente baixa dos empresários durante a
pesquisa, as expectativas não acompanham a mesma lógica. Durante a mesma
pesquisa, foi perguntado aos entrevistados sua visão para o futuro.
Diferentemente da métrica anterior, o índice de expectativa medido
em maio de 2023, em 49 pontos, subiu para 53, indicando que os empresários têm
fé de que a economia irá melhorar e que logo teremos um cenário mais seguro
para investir.
Com isso, o índice nacional ficou dentro da média de 50,4 pontos,
o maior índice desde o início de 2023. A pesquisa teve a participação de 84
indústrias, sendo que 65 delas eram de pequeno porte e 19 de médio a grande
porte.
O que isso significa?
Esses índices servem para medir como o mercado nacional irá agir
nos próximos meses, e com isso, definir um cenário de como será a economia
dentro de 2023. Afinal de contas, quanto mais confiantes os empresários
estiverem, mais eles investirão, gerando mais empregos e fazendo a economia
girar.
O que é interessante de notar é que esse índice acompanha a taxa
de aumento do Produto Interno Bruto (PIB), anunciada pelo Banco Central (BC) no
mesmo mês para 2023, que subiu de 1,2% para 2%, confirmando um crescimento da
economia brasileira.
Isso é muito bom não somente para setores industriais, mas também
permite que outras áreas indiretamente cresçam no rebote desse aumento de
investimentos, como o mercado livre de energia solar, a indústria da moda,
tecnologia e muitas outras que poderão ver dias melhores após tanto caos
financeiro visto nos últimos anos.