Vendas de repelentes e inseticidas avançam no Brasil
Atacarejo Ganha Espaço
Com a elevação das temperaturas e a proliferação de insetos, principalmente do mosquito transmissor da dengue, o consumo das categorias de repelentes e inseticidas nos lares brasileiros cresceu 15 p.p. e 2,5 p.p. respectivamente em 2023,em relação a 2022. É o que mostra o novo estudo da Kantar, empresa dedados, insights e consultoria. De acordo com o levantamento, as unidades de inseticidas compradas em 2023 atingiram o maior número em 5 anos, chegando a 131,8 milhões, 11% a mais do que em 2018. A maior concentração do consumo fica nas regiões Norte e Nordeste, que representam 34% do total comprado.
Canal de Compra
Os atacarejos são o canal de venda que mais ganha espaço na venda dessas categorias. Em 2020, representavam 6,8% do share de vendas de repelentes e 16,8% de inseticidas. Já em 2023 foram responsáveis por 13,2% e 23,9% da comercialização dos produtos, respectivamente. No último verão, o consumo em unidades de repelentes já foi 9% maior versus o verão de 2020, enquanto inseticidas registraram crescimento de 48%. De acordo com a Kantar, com as temperaturas ficando acima da média neste verão e o recente salto dos casos de dengue no Brasil, a expectativa é de que esses mercados sigam crescendo.