As negociações entre a Cencosud e o Casino marcam mais uma mudança no controle do GPA. Caso a transação seja consumada, o grupo chileno ficará com 22,5% de participação na varejista brasileira, mas não será o controlador do grupo.

O GPA recebeu uma nova proposta do bilionário colombiano Jaime Gilinski. A oferta é válida até 21 de julho e almeja 51% do capital social do Éxito por US$ 586,5 milhões, o que corresponde a cerca de R$ 2,8 bilhões. O conselho de administração deve se reunir para avaliar a proposta nos próximos dias. O GPA detém uma participação de 96,5% da rede de varejo colombiana. No fim de junho, Jaime Gilinski fez a primeira tentativa de compra do Éxito, com uma oferta de US$ 836 milhões por 96,52% da companhia, mas o GPA considerou o valor baixo e rejeitou a oferta.

O GPA finalizou mais uma etapa do processo para segregação de seus negócios e do grupo Éxito. Segundo o varejista, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o pedido de registro do Éxito como companhia aberta categoria "A" e do seu programa de Brazilian Depositary Receipts Nível II (BDRs), além da listagem dos BDRs na B3, bolsa de valores brasileira. O GPA ressaltou que a efetivação da transação depende, ainda, da obtenção de registros em programas de certificados de ações, além de autorizações dos órgãos reguladores colombianos. Os acionistas do GPA aprovaram a segregação entre seus ativos e os do Éxito em fevereiro deste ano.

Os acionistas do GPA aprovaram a segregação entre seus ativos e os do Éxito, varejista que atua na Colômbia. A medida faz parte do processo de cisão das companhias, que está sendo realizada em duas etapas. A primeira constituiu no aumento de capital do GPA, sem a emissão de novas ações. Em seguida, foi aprovada uma redução de R$ 7,1 bilhões no capital do GPA, que passou para R$ 1,3 bilhão, dividido em 270 milhões de ações. De acordo com a companhia, a segregação dos negócios "possui um potencial de destravamento de valor a ser capturado de forma isonômica por todos os acionistas".