O volume de vendas relacionadas à Páscoa deve ultrapassar R$ 3,4 bilhões neste ano. É o que afirma a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que prevê aumento de 4,5% em relação ao ano passado, quando o comércio varejista movimentou R$ 3,29 bilhões no período. Se comparado com o contexto de retomada do consumo pós-pandemia, esse é o quarto avanço anual nas vendas da Páscoa, e o montante financeiro gerado deverá ficar 15,4% acima do volume observado na data em 2019.

Segundo a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Carnaval 2024 deve movimentar R$ 9 bilhões, o que corresponde a um aumento de 10% se comparado com o registrado em 2023. Essa pode ser a primeira vez que o faturamento deve superar o patamar anterior à pandemia de covid-19. "Os dados de faturamento do setor de turismo, tanto nacionais quanto regionais, apontam o crescimento da atividade nos últimos anos. O efeito do carnaval, como um evento isolado, contribui para a recuperação econômica do segmento de maneira geral e expressiva", destaca Roberto Tadros, presidente da CNC.

Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas no varejo em 2024 devem alcançar um crescimento de 1,6%. A entidade acredita que o setor pode se beneficiar da queda do custo do crédito, que poderá impulsionar as vendas de bens duráveis. Mesmo assim, a CNC tem uma menor perspectiva de crescimento econômico para este ano. No ano de 2023, a Confederação revisou para baixo sua previsão de crescimento das vendas no varejo, de 2% para 1,8%. Em novembro passado, houve uma alta de 0,1% no volume de vendas.

Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas do Natal de 2023 devem movimentar R$ 68,97 bilhões no varejo brasileiro, o que corresponde a um aumento de 5,6% em relação ao ano anterior - já descontada a inflação. De acordo com a confederação, se o crescimento atingir esse patamar, será o maior em quatro anos, o que sugere uma recuperação significativa do setor. Mesmo assim, se espera que o volume de vendas fique abaixo dos níveis pré-pandemia, quando o faturamento superou R$ 70,9 bilhões em 2019.