Como as startups estão sobrevivendo à crise?

Nos últimos anos, houve um crescimento exponencial das startups, empresas emergentes com potencial inovador e alto crescimento. No entanto, esse cenário promissor foi abalado pela chegada de uma crise global que acabou impactando negativamente muitas dessas empresas. Elas agora precisam sobreviver e prosperar em um contexto desafiador.

Um dos pontos-chave da crise foi a falência do Silicon Valley Bank. A quebra do SVB é uma consequência das medidas tomadas durante a fase mais crítica da pandemia, quando o Federal Reserve flexibilizou as regras para que os bancos pudessem operar 100% do que recebiam em depósitos de correntistas. A quebra do SVB é um divisor de águas para as startups, que precisam agora encontrar maneiras de diversificar seus investimentos e gerenciar seus recursos de forma mais prudente.

O mercado de startups está enfrentando uma série de desafios também no Brasil, incluindo a oferta de crédito limitada, a queda da bolsa de valores e a escassez de investimentos. Como resultado, as startups estão procurando maneiras de se manter. Algumas das alternativas visadas incluem o Venture Debt, o Bootstrapping, o Crowdfunding e a Hibernação.

O Venture Debt é uma forma de financiamento que consiste em uma dívida não conversível, o que significa que os credores não recebem participação na empresa em troca de empréstimo. Já o Bootstrapping se baseia em usar recursos próprios para iniciar e desenvolver uma empresa.

Já Crowdfunding, por sua vez, consiste em arrecadar dinheiro de um grande número de pessoas, geralmente por meio de plataforma online. Essa é uma boa opção para startups que buscam recursos iniciais ou para desenvolver um projeto. A Hibernação é quando se deixa a empresa dormente para reduzir custos e preservar os ativos durante um período de crise.

Não existe uma solução única para que todas as startups sobrevivam à crise. Há maneiras de contornar a situação como as citadas ou ainda se basear em um plano de negócios sólido que inclua uma boa análise de mercado, um plano de marketing e também de financiamento. É importante ainda que as startups se agarrem ainda mais à modernização, aderindo a softwares de gerenciamento online, como o sistema ERP,que consegue integrar e automatizar atividades de administração de qualquer tipo de negócio.

Uma equipe forte é outro fator importante para que a startup sobreviva a uma crise. Os colaboradores precisam trazer experiência e talento para conseguir levar o negócio adiante em meio a turbulências. A flexibilidade também é essencial para que a empresa se adapte às mudanças, retraçando seus planos e suas estratégias.